A Rede de
Jornalistas Amigos do Ambiente de Sofala e a Livaningo advogam
desde 2017 os casos de exploração ilegal da madeira e envolvimento
de autoridades locais para que os crimes fossem denunciados e julgados perante a
Lei.
Durante a
implementação das suas acções, no ano de 2020,
foi denunciado um caso em que envolvia oficiais do comando distrital da
Policia da República de Moçambique e alguns fiscais num esquema de corte
ilegal da madeira, na zona tampão do
Parque Nacional de Gorongosa.
O julgamento do caso, terminou esta
quarta-feira, 03 de Março, após interrupção em Setembro do ano passado, o
processo de audição de 4 dos sete réus envolvidos no esquema de corte ilegal de
madeira, na zona tampão do Parque Nacional da Gorongosa, província de Sofala.
Dos indiciados, cinco são oficiais do Comando Distrital da Policia da República
de Moçambique (PRM) e dois são cidadãos de nacionalidade chinesa.
No rol das
acusações submetidas pelo Ministério Público, consta o corte de mais de 500
touros da espécie mondzo apreendidos, que estavam prestes a sair a partir de
uma via clandestina, no distrito de Muanza, lesando o Estado moçambicano em
cerca de 2 milhões de meticais.
Num breve contacto,
o procurador do distrito de Gorongosa, Nobre Wiliamo, disse à Rede de
Jornalistas Amigos de Ambiente que faz parte do programa Comitês de Gestão de
Recursos Naturais de Sofala: Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas,
constituído pela ADEL Sofala, Livaningo, IPAJ, Muleide e Rede de Jornalistas
Amigos do Ambiente, que o esquema foi despoletado através de uma desavença
entre alguns agentes da PRM e fiscais do Parque Nacional de Gorongosa...
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