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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Dolca sente-se feliz por contribuir na geração de renda da sua família

  Dolca Ferrão, membro Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanchir, distrito de Marínguè

Dolca Ferrão é mãe de cinco filhos e dependia inteiramente da agricultura para cuidar da sua família. Nos anos em que a produção era baixa, a vida era bastante difícil. Actualmente aposta na venda de fogões melhorados, contribuindo na geração de renda para a sua família.

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Capacitados comunicadores das rádios comunitárias em matéria de gestão do recursos naturais em Sofala

 


A Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente em nome do consórcio constituído pela ADEL-Sofala, Livaningo, Muleide, IPAJ e Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente no âmbito do programa do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Sofala, promoveu na semana passada, uma formação dos jornalistas das rádios comunitárias em matéria de gestão do recursos naturais, no distrito de Gorongosa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Comunidade de Nhanchir aposta na produção em zonas altas

                                                             Feliciano Mainato, presidente do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanchir 

Meu nome é Feliciano Mainato, com 47 anos de idade, nasci e vivo na comunidade de Nhanchir. Sou membro e presidente de Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanchir desde a sua criação.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Mulheres em Marínguè apostam na produção e uso dos fogões poupa lenha

 


Chamo-me Severia Janasse, 70 anos de idade, natural da comunidade de Macoco e membro do Comit
é de Gestão de Recursos Naturais de Macoco desde a sua criação.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Comité de Njalane já plantou mangal em uma área calculada em 672 hectares e orgulha-se como campeão dessa actividade em Moçambique

 

        Comité de Njalane já plantou mangal em uma área calculada em 672 hectares e orgulha-se como campeão dessa actividade em Moçambique

Afonso Santos é o presidente do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Njalane, posto administrativo de Nhangau, distrito da Beira. Entrevistamo-lo em Njalane, na área onde está a ser desenvolvido o projecto de plantio de mangal.

Lembra que as actividades de plantio de mangal em Njalane, remontam desde 1996. Njalane é a área costeira da província de Sofala que teve maior destruição de mangal, em consequência da acção humana. O mangal tem sido cortado para produção de carvão. O municipio da Beira recebeu muitas pessoas que se deslocaram dos distritos próximos à procura de melhores oportunidades de vida e muitas delas não têm domínio de outras actividades, para além do “aproveitamento” dos recursos naturais, como por exemplo, para produzir carvão, sem noção do impacto ambiental negativo que estão a causar.

“Desde 1996, quando iniciamos as actividades, já conseguimos plantar mangal numa área de 672 hectares, e as actividades prosseguem naturalmente. Podemos até dizer com orgulho que somos campeões de repovoamento de mangal em Moçambique. Em média, cada hectare recebe 10 mil plantas”, disse Afonso Santos.

Segundo Afonso os membros do comité sentem-se gratificados pelo trabalho que estão a realizar em prol do meio ambiente. “O resultado é bastante positivo. Conforme pode observar, as plantas estão a crescer com muita intensidade, a responder a dinâmica do nosso trabalho.”

                             Afonso Santos, Comité de Gestão de Recursos Naturais de Njalane

A reposição do mangal permite que a comunidade local recorra a área para a captura, por exemplo, de caranguejos e tedue. O mangal funciona como viveiro de algumas espécies marinhas como crustáceos. Paralelamente,  o comité tem vendido mudas de mangal para repovoar outras zonas devastadas, gerando alguma renda para o comité.

Contudo, Afonso Santos lamentou a falta de equipamento de trabalho como botas e a falta de condições de sustentabilidade do próprio comité. Referiu que a principal fonte de obtenção de receitas tem sido a venda de sementes e mudas de mangal, mas não tem sido um negócio que corre constantemente. “As pessoas vem comprar de vez enquanto. Então, precisamos de algo que alimente o comité, como por exemplo, um barco de pesca. Como nós vivemos na base da pesca, um barco de pesca com seus equipamentos ajudaria imenso a suprir as necessidades do próprio comité”.