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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Programas de sensibilização para a redução de desmatamento surtem efeitos positivos na comunidade de Nhanchir

Domingos Fongo, membro do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanchir

Tem 61 anos de idade, mas diz que somente este ano teve a noção dos efeitos das mudanças climáticas na vida das comunidades, devido ao trabalho do programa Comités de Gestão de Recursos Naturais de Sofala: Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas, constituído pela ADEL Sofala, Livaningo, IPAJ, Muleide e Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente que tem sensiblizado as comunidades de Nhanchir, distrito de Marínguè, a reduzir o desmantamento e a apostar no reflorestamento.

“Como membro do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanchir tenho estado num grupo que desloca-se porta a porta para explicar o risco das queimadas descontroladas e apelar as famílias para evitarem fazer o desmantamento”.

Domingos explica que para que o trabalho de sensibilização surta efeitos desejados, o comité decidiu junto com as autoridades locais que quem for encontrado a fazer as queimadas descontroladas terá uma punição. “As sanções são decididas em casa do régulo que podem ser a limpeza de machambas, lavoura, lançar sementes, varrer a estrada, etc”.

Antigamente, as comunidades não tinham a noção do impacto das queimadas descontrolas, por isso,  não era possível conseguir produzir nas machambas, porque tudo era destruído com a chama do fogo, aumentava o problema da seca e a destruição das florestas.

“Actualmente, temos controle no que diz respeito às queimadas descontroladas, conseguimos sensibilizar toda comunidade com ajuda dos régulos, sapandas e phumos. Toda comunidade tem acatado com as recomendações”, disse Domingos.

 

 

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