Marta Boneto de 64
anos de idade é natural e vive na
comunidade de Nhanchir, distrito de Marínguè. Ela faz parte do Comitê de Gestão de Recursos Naturais de Nhanchir
desde a sua criação, contudo, por ser mulher nem sempre fez parte dos grupos
comunitários de fiscalização contra a exploração ilegal dos recursos naturais. Tudo mudou há cerca de um ano, quando as mulheres passaram a ser envolvidas na
fiscalização. Este facto deixa a Marta e outras
mulheres locais felizes.
“Os ensinamentos que recebemos do projecto “Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas”, implementado pelo consórcio de Comité de Gestão de Recursos Naturais de Sofala, constituido pela Adel Sofala, Livaningo, Muleide, IPAJ e Rede de Jornalistas Amigos de Ambiente, dão nos força para apoiar nas actividades de protecção dos recursos da nossa comunidade”, disse Marta que acrescentou que “no trabalho de fiscalização que fazemos, vigiamos os furtivos que aparecem na comunidade para explorar as nossas florestas”.
A participação activa das mulheres de Nhanchir na fiscalização dos recursos naturais faz com que elas sintam-se mais importantes no
comitê. “É bom sentirmos que
somos importantes no comitê e que já podemos fazer alguma coisa. Temos vontade
de aprender mais e ajudar mais”.
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