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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Uso de vários tipos de culturas nas zonas baixas - uma história de sucesso



Chamo-me Marcelino Chebane, natural do distrito de Gorongosa, especificamente na comunidade de Nhambita. Sou membro do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhambita.
As mudanças climáticas têm sido cada vez mais frequentes nos últimos anos, facto que concorre para a seca. Mas este ano (últimos seis meses) fomos surpreendidos com chuvas intensas o que destruiu todas as nossas culturas nas machambas, perdemos nossas casas e todos animais de criação. Somos forçados a recomeçar tudo de zero.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Produção do carvão vegetal contribui para o desmatamento em Nhanguo



Meu nome é Tambura Martinho António, nasci em 1977. Sou natural da comunidade de Nhanguo e um dos membros fundadores do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanguo.

Nos últimos anos, temos sofrido muito com a seca, afectando as culturas nas machambas, porque na fase de crescimento há escassez de chuva e as plantas não desenvolvem como deve ser. E isso aumenta a fome na nossa comunidade

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Uso de semente nativa e melhorada na mesma machamba - uma história de sucesso


Chamo-me Alzira Jeremias, tenho 48 anos, sou natural de Maputo e vivo na comunidade de Nhanguo, há mais de 12 anos. Faço parte do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Nhanguo desde Agosto de 2017. Nos últimos seis meses, a mudança mais significativa que verifiquei na comunidade é a forma como a mesma se organiza para reagir às mudanças do tempo. Para além das sementes nativas recorremos ao uso de sementes melhoradas na mesma machamba para aumentar a produção.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Maria Ernesto - membro do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Tambarara - Uma história de sucesso



Chamo-me Maria Ernesto, tenho 32 anos, vivo no distrito de Gorongosa há 25 anos e na comunidade Tambarara desde 2016. Sou membro do Comité de Gestão de Recursos Naturais de Tambarara há cerca de três anos.

Neste intervalo de tempo em que faço com orgulho parte deste comité, verifiquei várias mudanças significativas na vida da comunidade, com destaque para a reacção positiva às mudanças climáticas. Já conseguimos apostar em novas fontes de renda.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Um olhar crítico e científico sobre a questão das alterações climáticas em Moçambique



Teve lugar nos dias 7 e 8, em Maputo, o "Seminário Técnico Científico sobre Mudanças Climáticas, sob lema: Experiências e Perspectivas pós Idai e Kenneth", promovido pelo Observatório Ambiental para Mudanças Climáticas - ObservA, a Livaningo e o Centro Terra Viva - CTV e financiado pela Embaixada da França, Finlândia, Moçambique e pela Sustainable Energy da Dinamarca.

O Seminário que juntou organizações da sociedade civil, académicos e membros do Governo tinha como objectivo contribuir para construção de um olhar crítico e científico sobre a questão das Mudanças Climáticas em Moçambique e propor uscar fundos para implementar os programas traçados de forma a tornar as comunidades mais resilientes às mudanças climáticas.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Comités comunitários encaixam mais de 6,3 milhões de meticais



Pelo menos 76 comités comunitários de gestão de recursos naturais esperam, até Dezembro próximo, receber, do Governo da província da Zambézia, mais de 6.3 milhões de meticais, o correspondente a 20 por cento do valor das taxas de exploração de recursos florestais e faunísticos disponíveis.

Para o efeito, o sector de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, nesta província, terminou, há dias, o plano de distribuição do montante para as comunidades beneficiárias dos distritos de Mocuba, Alto Molócuè, Derre Lugela, Pebane, Gilé, Morrumbala, Mopeia, Mulevala, Maganja da Costa, Mocubela, Milange, Molumbo, Namacurra, Namarroi, Ile e Nicoadala.


Na campanha de exploração florestal de 2018, Mocuba e Lugela estão entre os distritos que se destacaram.


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Avaliação dos Comités de Gestão de Recursos Naturais de Gorongosa


No âmbito do Programa “Comitês de Gestão de Recursos Naturais de Sofala: Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas”, que vem sendo implementado nos distritos de Maringue e Gorongosa desde 2017 pelo consórcio constituído pela ADEL Sofala, Livaningo, IPAJ, Muleide e Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente e que a sua primeira fase finda em 2019. Ficou decidido, depois de uma profunda reflexão, a continuidade do programa, com uma abordagem mais virada às Mudanças Climáticas e principais estratégias de adaptação nas comunidades. Para além  dos comités de gestão de recursos naturais de Maringue e Gorongosa, serão beneficiados pelo programa outros comités do distrito Gorongosa, Maringue e de Cheringoma.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Mudanças climáticas concorrem para a escassez de água e fome em Gorongosa



São quase meio dia, o sol abrasador fustiga as três mulheres com bidons que, contaram que caminharam 4 kms até a sede de Nhambita onde tem um fontenário. "Sofremos muito por falta de água. Andamos muitas distâncias para ter um bidão de água potável por dia", desabafou Luciana que contou que nem sempre foi assim. "Antigamente tínhamos água nos rios mas agora tudo secou. A falta de água nos rios tem a ver com a falta de chuva que não cai porque cortamos árvores de qualquer maneira, por isso, agora aprendemos que onde cortamos para tirar lenha plantamos outras”, disse Luciana residente da comunidade de Nhambita.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Processo de revisão da Politica de Florestas e Sua Estratégia de Implementação


Na sequência da revisão da Política e Estratégia de Implementação do subsector de Florestas e Fauna Bravia, Os membros do consórcio do programa “Comités de Gestão dos Recursos Naturais de Sofala: Governação local, Direitos e Mudanças climáticas”, constituído pela Livaningo, ADEL Sofala, MULEIDE, IPAJ e a Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente elaboraram um documento contendo comentários em relação a política em alusão.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Mais de 400 mil pessoas afectadas pela fome em Sofala






Mais de 400 Mil pessoas afectadas pela fome em Sofala – Mais de 400 mil pessoas enfrentam uma situação de fome severa na província de Sofala, provocada por mudanças climáticas cujos efeitos se fazem sentir sobretudo na produção agrícola.

A maior parte das pessoas que sofrem da fome esgotaram as suas reservas alimentares segundo o director provincial de agricultura e segurança alimentar de Sofala, Adérito Mavie.
“Estamos a falar de cerca de 417 mil pessoas que devem merecer atenção a nível do governo no sentido de assegurar tenham alimentos para a sua sobrevivência. De facto a província tem poucas reservas alimentares e que do ponto de vista de insegurança alimentar merece a nossa atenção".

Mulheres de Gorongosa mais proactivas na gestão dos recursos naturais e empoderadas economicamente



O consórcio constituído pela Livaningo, Muleide, ADEL Sofala, Instituto de Assistência e Patrocínio Jurídico, Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente no âmbito do programa ”Comités de Gestão dos Recursos Naturais em Sofala”: Governação, Direitos e Mudanças Climáticas que está a ser implementado em 15 comunidades de Maringue e Gorongosa”, tem dado uma especial atenção as questões de igualdade, equidade e justiça de género. O consórcio acredita que as mulheres constituem uma peça fundamental na preservação, gestão e uso sustentável dos recursos naturais.

Os membros dos Comités de Gestão de Recursos Naturais de Gorongosa (Canda, Tambarara, Cudzo, Nhambita e Nhangau) vem recebendo formações sobre equidade e justiça de género. No início da implementação do programa havia um número bastante reduzido de mulheres dentro dos comités e nos cargos de tomada de decisão. A título de exemplo: O Comité de Tambarara tem no total de 42 membros e pelo menos 16 são mulheres.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Abate indiscriminado de árvores contribui para seca em Magude



Milhares de hectares de florestas já foram destruídos no distrito de Magude, mais concretamente em Nhongane, local que dista a 20 km de vila sede.  Esta destruição está directamente ligada à produção de carvão vegetal e lenha para a venda e consumo doméstico.

Nesta localidade, a produção de carvão é a principal fonte de renda de muitas famílias. No entanto, as pessoas conhecem os riscos ambientais causados pelo corte das árvores, mas dizem que não têm outras alternativas para a situação desastrosa que se encontram. Por exemplo, Francisco Matusse, pai de quatro filhos, afirma que o corte de árvores para produção de carvão e lenha é única alternativa para o sustento.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Mangal do rio Matola invadido por construções irregulares


Basta um olhar mais atento para perceber o quanto cresceu a ocupação do mangal margem do rio Matola. Praticamente toda a margem foi invadida por casas, na sua maioria com material de construção precário.
Mateus Muchanga, chefe do quarteirão “42”, residente no bairro Matola “A”, próximo margem do rio, desde o ano 90, afirmou que as pessoas estão a destruir o mangal com a construção de moradias. “Estamos a prejudicar o nosso meio ambiente na medida que vamos destruindo o mangal. As pessoas constroem casas na calada da noite. Sensibilizamos as pessoas para não construírem numa área imprópria para habitação, mas fazem ouvidos de mercador”, queixou-se Muchanga.

Comunidades rurais apostam no uso de semente melhorada para contornar os efeitos das Mudanças Climáticas



Moçambique tem uma população maioritariamente rural, cuja sobrevivência depende fundamentalmente da agricultura. A prática agrícola e a segurança alimentar da população são afectadas por muitos problemas ligados a mudanças climáticas com repercussões directas advindas da seca, cheias, ciclones e agravadas pela presença da epidemia.

O Governo de Moçambique está mais consciente sobre elevada vulnerabilidade do país ao risco de desastres naturais, e tem se esforçado continuamente na mobilização dos cidadãos e comunidades no reforço e consolidação da capacidade multissectorial para enfrentar os desafios impostos pelas calamidades naturais e tornar-se mais resilientes as Mudanças Climáticas.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Mídia engajada na promoção da boa gestão dos recursos florestais e faunísticos e adaptação as mudanças climáticas


Decorreu no dia 30 de Maio, uma capacitação para os Mídia (Radio, Televisão e Imprensa Escrita) sobre a gestão dos recursos naturais, Mudanças Climáticas e Inclusão de género.

A capacitação foi organizada pela Livaningo, Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente e parceiros (ADEL Sofala, Muleide e Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica no âmbito do programa comités de gestão de recursos naturais de Sofala- Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas).
A capacitação pretendia criar um espaço de troca de informação e experiencias vividas tanto pelos Mídia como também pelas organizações implementadoras do programa de Sofala, junto com a Livaningo, e com isso desenhar possíveis ações de seguimento para melhorar a vida das comunidades e garantir que sejam respeitados os seus direitos.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Mulheres são as que mais sofrem com os efeitos das Mudanças Climáticas



As mudanças climáticas são uma realidade. Em Moçambique, o país mais afetado em toda a região e um dos mais vulneráveis do mundo, as mudanças climáticas se manifestam nas formas de ciclones, inundações e secas. O aumento do desmatamento por operadores nacionais e internacionais, principalmente da Chineses poderá contribuir para o aquecimento global, desertificação, infertilidade da terra e insegurança alimentar, e consequentemente, aumentar a pobreza e a desigualdade.

Em busca de experiências com outros países africanos, Livaningo participou na 13ª conferência internacional sobre Adaptação às mudanças climáticas (CBA13) em Adis-Abeba no passado mês de Abril. Nesta, Clemente Ntauazi, oficial de Programas desta instituição, alertou sobre o impacto que a mudança Climática tem nas mulheres. “Os países africanos são agrários, a mulher é quem mais pratica agricultura; é ela que que produz e garante o sustento das famílias. Os eventos climáticos impedem as mulheres de aceder os recursos produtivos como a terra, desta feita, deixando-a mais vulneráveis a insegurança alimentar”. Argumentou Ntauazi.

sábado, 23 de março de 2019

Discutido o Papel dos Comités na Gestão dos Recursos Naturais e no Desenvolvimento Local e principais estratégias de Adaptação as Mudanças climáticas


Os membros do Consorcio do Programa “Comités de Gestão dos recursos Naturais de Sofala: Governação local, direitos e Mudanças climáticas” Constituído pela Livaningo, ADEL Sofala, Muleide, IPAJ e a rede de Jornalistas Amigos do Ambiente, realizaram no passado mês de Março um Seminário Provincial denominado “Papel dos comités na gestão dos recursos naturais, desenvolvimento local, relação com autoridades locais, sector privado e estratégias de adaptação as mudanças climáticas”. O evento decorreu, na cidade da Beira, província de Sofala.

O seminário tinha principal objectivo Contribuir para melhorar a participação dos CGRN nos processos do Desenvolvimento Economico Local (DEL), governação interna, exploração sustentável dos recursos naturais como forma de adaptação e mitigação as mudanças climáticas. Estiveram presentes neste seminário diferentes actores, nomeadamente, governo provincial e distrital, representantes dos CGRN, organizações da sociedade civil e academia.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Membros do Consorcio do Programa Comitês de Gestão de Recursos Naturais de Sofala realiza debate sobre Governação local, Participação e Direitos na Gestão dos recursos naturais



Decorreu em Janeiro último, na vila sede do Distrito Maringue na Província de Sofala, debate sobre Governação local, Participação e Direitos na Gestão dos recursos naturais.
O objectivo do encontro era de contribuir para melhorar a convivência entre diversos actores envolvidos no processo de gestão de recurso naturais, nomeadamente as comunidades, autoridades locais e o governo distrital. 

Igualmente visava melhorar articulação entre esses actores no processo de tomada de decisão sobe o uso dos 20%, resultante da exploração dos recursos florestais e faunísticos.
O evento foi organizado pelo consórcio constituído pela Livaningo, ADEL-Sofala, MULEIDE, IPAJ, Rede de Jornalistas e Amigos do Ambiente. Participaram do encontro representantes do governo distrital, membros do consórcio, e representantes dos Comités.

A demora no processo de legalização dos Comitês de gestão, papel do Comitê no processo de exploração de recursos naturais, a interferências dos régulos na utilização dos 20% resultantes da exploração, foram alguns temas discutidos entre os participantes.

Divulgada a metodologia para consultas Públicas do Anteprojecto da Politica Florestal e Estratégia de Implementação



A informação foi dada a conhecer durante um encontro realizado no mês de Fevereiro, na cidade de Maputo, onde estiveram reunidas várias organizações da Sociedade Civil, sendo uma delas a Livaningo e representantes do governo. As consultas públicas serão realizadas a nível nacional, num total de dez. 

Como metodologias para estas consultas, estão previstas reuniões em cada Província ou consultas dirigidas (Privilegiando fóruns e redes de Organizações da Sociedade Civil, Sector Privado para recolha de informações consertadas para a reunião as consultas públicas).
Por outro lado, as organizações da sociedade civil podem se organizar e reunir de forma independente, em formas de painéis de debates desde que tenham uma agenda clara, sejam no mínimo 10 representantes das organizações.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Comitês de Gestão dos Recursos naturais de Sofala fortalece as suas parcerias em prol dos Recursos Naturais

Por forma a garantir a disseminação de mensagens nas comunidades sobre a  importância do uso sustentável dos recursos naturais e da inclusão do género  no processo de fiscalização dos Recursos Naturais, o consorcio constituído por  Adel Sofala, Livaningo, IPAJ, Muleide e Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente,  realizou  em Dezembro último,  na vila sede de  distrito de Gorongosa, um encontro  de Reflexão das Actividades do Consórcio e do papel que as Organizações da Sociedade Civil podem assumir na divulgação das mensagens de preservação e do uso sustentável dos recursos naturais.