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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Mais de 400 mil pessoas afectadas pela fome em Sofala






Mais de 400 Mil pessoas afectadas pela fome em Sofala – Mais de 400 mil pessoas enfrentam uma situação de fome severa na província de Sofala, provocada por mudanças climáticas cujos efeitos se fazem sentir sobretudo na produção agrícola.

A maior parte das pessoas que sofrem da fome esgotaram as suas reservas alimentares segundo o director provincial de agricultura e segurança alimentar de Sofala, Adérito Mavie.
“Estamos a falar de cerca de 417 mil pessoas que devem merecer atenção a nível do governo no sentido de assegurar tenham alimentos para a sua sobrevivência. De facto a província tem poucas reservas alimentares e que do ponto de vista de insegurança alimentar merece a nossa atenção".
As mudanças climáticas resultam na escassez de chuvas e ou de ciclones estão na origem desta situação. Acácio Tembe do Instituto Nacional de Meteorologia diz que no presente ano agrícola em Moçambique vai haver pouca chuva por causa do fenómeno El Nino. 
A situação segundo Tembe, vai ser mais crítica nas regiões centro e sul de Moçambique.
“Se se mantiver esta situação de ausência de chuvas principalmente para província  de Maputo, isso poderá criar algum stress em termos de agricultura e do abeberamento do gado”, disse Tembe.
Entretanto o economista João Mosca reconhece o impacto das mudanças climáticas sobre a agricultura mas considera que a falta de investimentos significativos em infraestruturas agrava os problemas no sector.
“Primeiramente colocar os regadios que já existem em bom funcionamento, o que não acontece em uma boa parte dos casos, significa com total ocupação das terras irrigáveis, boa manutenção das infraestruturas, formação dos agricultores para se produzir eficientemente em situação de regadio que é muito diferente da situação de seca, com toda extensão rural acompanhada de sementes e melhores insumos para que a produtividade aumente e também depois disso para evitar grandes perdas depois das colheitas criando-se sistemas de armazenamento desde o pequeno produtor nos distritos e nas províncias”, disse João Mosca. In Jornal Visão, publicado aos 09 de Agosto de 2019




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