Neste período de
isolamento social regista-se um recrudescimento de caçadores furtivos com enfoque para a zona tampão do Parque Nacional de
Gorongosa e em algumas regiões do distrito de Marínguè.
Dados colhidos pelo
administrador do Parque Nacional de Gorongosa, Pedro Muagura, apontam para
cerca de 20 infracções por semana. Neste contexto, o dirigente pede maior
envolvimento das comunidades na denúncia e reforço da fiscalização comunitária.
"Urge a necessidade de ouvir os órgãos da
justiça sobre as medidas que estão a ser tomadas aos furtivos para desencorajar
outros prevaricadores", disse Pedro Muagura, para quem os crimes
ambientais e faunísticos aumentaram neste período da Covid-19.
"Neste tempo
da Covid-19, por semana prendemos cerca de 20 furtivos, quando a média é de 22
por ano. Pensamos que o distanciamento social contribui para o aumento dos
infractores uma vez que aumentou o número de pessoas sem
ocupação", considerou.
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