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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Comités de Gestão dos Recursos Naturais de Sofala contribui para a redução de crimes ambientais em Cheringoma

 


Foi recentemente condenado a uma pena de quatro (4) anos de prisão, o antigo administrador distrital de Cheringoma, Domingos João, acusado de desvio de 300 mil meticais pertecente ao Comité de Gestão de Recursos Naturais de Maciamboza.

De acordo com César Tite, juiz distrial de Cheringoma, de Janeiro do ano passado a Março de 2022, deram entrada no tribunal 23 processos crimes contra a flora e fauna que, culminou com o julgamento de 15 individuos, dos quais 14 foram condenados a penas que variam de dois a seis anos de prisão.

O magistrado indicou que os crimes ambientais estão a reduzir graças ao reforço de implementação do projecto “Comités de Gestão dos Recursos Naturais (CGRN) de Sofala: Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas”, em execução desde 2017 e constituído pela Adel-Sofala, Livaningo, Muleide, IPAJ e a Rede de Jornalistas Amigos do Ambiente.

As detenções e condenação dos criminosos ambientais constitui um ganho para o programa “Comités de Gestão dos Recursos Naturais (CGRN) de Sofala: Governação Local, Direitos e Mudanças Climáticas que, há mais de cinco anos trabalha para reduzir o desmatamento nos distritos de Marínguè, Gorongosa e Cheringoma, contudo, o consórcio apela aos Órgãos da Justiça dos distritos localizados na Zona Tampão do Parque Nacional de Gorongosa a envidarem esforços para a desactivação de uma rede que tem agido como facilitadores de transporte de madeira contrabandeada, sobretudo no corredor de Inhaminga Muanza e Dondo, uma vez que os infractores muitas vezes contam com a proteção de algumas individualidades locais.

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